domingo, 15 de julho de 2012

Não às drogas!!!

sábado, 7 de julho de 2012

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CANAL DA LIGAÇÃO INTERNACIONAL PARA A DENÚNCIA DE CRIMES CIBERNÉTICOS FORA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

El Leon del desierto

domingo, 20 de junho de 2010

PROJETO DE CURSO. SOCIOLOGIA I, II e III

http://www.scribd.com/doc/33333958/PROJETO-DE-SOCIOLOGIA






















Professor César Venâncio
Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL MICHELSON NOBRE DA SILVA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
“Brasil, uma Nação Republicana”
Professor César Augusto Venâncio da Silva
PRIMEIRO ANO.
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA I.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES OBJETIVADAS.
Compreender as diferenças entre a teoria e prática dentro dos discursos promovidos pelas ciências sociais, acerca da realidade vivida no cotidiano e na esfera do senso comum. Construir a partir dos elementos fornecidos, uma análise que possibilite uma leitura crítica das situações experimentadas no dia-a-dia, cotidiano. Tendo em vista a preocupação com o domínio de tecnologias, expressa nas Diretrizes Curriculares Nacionais, os PCNEM (MEC, 1999, p.85) propõem que a Sociologia, em conjunto com a Ciência Política e a Antropologia, permita ao educando desenvolver as seguintes competências e habilidades: Representação e comunicação - • Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade: as explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as do senso comum. • Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das observações e reflexões realizadas. Investigação e compreensão - • Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de expectativas”, nas relações interpessoais com os vários grupos sociais. • Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do “marketing” enquanto estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor. • Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, enquanto princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual. Contextualização sócio-cultural - • Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica. • Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
OBJETIVOS:
Instigar e desenvolver a perspectiva que dentro do domínio dessas competências permitirá ao educando investigar, identificar, descrever, classificar e interpretar/explicar os fatos relacionados à vida social, e assim, instrumentalizá-lo para que possa decodificar a complexidade da realidade social.
METODOLOGIA.
Aulas expositivas em sala, trabalhos extraclasses e atividades em classe. Pesquisas direcionadas no livro e na WEB-INTERNET.
AVALIAÇÃO.
Em cada aula teremos exercícios avaliativos com pontuação variando de 0,05 a meio ponto. Prova bimestral dissertativa e subjetiva com avaliação hermenêutica dos pontos debatidos no curso do bimestre, podendo eventualmente utilizar-se de fontes teóricas bibliográficas como suporte de reflexão textual
EMENTA: PRIMEIRO BIMESTRE.
Introdução a Sociologia. Diferenças sociais. Pensando a sociedade a partir das diferenças sociais.
Cultura. Sociologia: entendendo as diferenças. Gêneros. Papéis sociais. Afetividade e orientação sexual. Misoginia. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: SEGUNDO BIMESTRE. Metodologia da pesquisa cientifica em ciências sociais. Grupos de estudos direcionados, com ênfase na individualidade e união coletiva de grupos em sala e interpretação de textos e situações sociais. Introdução a Antropologia com temas definidos a ser definidos pelo docente em sala. Classes sociais das comunidades: européias, indígenas, e africanas.
Etnias das comunidades: européias, indígenas, e africanas. Técnica da pesquisa e da elaboração de projetos e pesquisa. Observando a realidade social. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: TERCEIRO BIMESTRE. Seminários com estudo dirigido sobre os autores clássicos do pensamento sociológico. Mark: modo de produção e formação social, estado, ideologia e classes sociais. Durkheim: fato social, anomia, solidariedade orgânica e mecânica, socialização e grupo social. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: QUARTO BIMESTRE. Seminário com estudo dirigido sobre os autores clássicos. Os pensamentos sociológicos. Weber: ação social, tipos de ação social, racionalidade, poder, política e dominação. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.






















Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL MICHELSON NOBRE DA SILVA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
“Brasil, uma Nação Republicana”
Professor César Augusto Venâncio da Silva
SEGUNDO ANO.
DISICIPLINA: SOCIOLOGIA II.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES OBJETIVADAS.
Compreender as diferenças entre a teoria e prática dentro dos discursos promovidos pelas ciências sociais, acerca da realidade vivida no cotidiano e na esfera do senso comum. Construir a partir dos elementos fornecidos, uma análise que possibilite uma leitura crítica das situações experimentadas no dia-a-dia, cotidiano.
METODOLOGIA.
Aulas expositivas em sala, trabalhos extraclasses e atividades em classe. Pesquisas direcionadas no livro e na WEB-INTERNET.
AVALIAÇÃO.
Em cada aula teremos exercícios avaliativos com pontuação variando de 0,05 a meio ponto. Prova bimestral dissertativa e subjetiva com avaliação hermenêutica dos pontos debatidos no curso do bimestre, podendo eventualmente utilizar-se de fontes teóricas bibliográficas como suporte de reflexão textual.
EMENTA: PRIMEIRO BIMESTRE. Estado Moderno: conceitos, tipos e relações entre os poderes.
Poder, classes, etnias e gêneros. Conceitos sociais difusos. Direitos e deveres individuais. Direitos e deveres coletivos. Inviolabilidade de direitos. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: SEGUNDO BIMESTRE. Poder, política, cidadania e participação. Direitos sociais no Brasil em face da carta política de 1988. Nacionalidade. Direitos políticos. Partidos políticos.
Como se organiza o Estado Brasileiro? Organização política administrativa. União da República.
Estados federados. Municípios brasileiros. Distrito Federal e Territórios. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: TERCEIRO BIMESTRE. Representação política. Representação social: conselhos, movimentos sociais, organização social e instituições sociais. Movimentos feministas. Movimentos sociais dos negros. Movimentos sociais dos índios. Movimentos sociais da diversidade e afetividade sexual. Organização política dos Poderes: Congresso Nacional, Assembléias legislativas e Câmaras Municipais – Geopolíticas. Interpretação da constituição - Artigos 44 aos 75. Poder Executivo – Nacionais Estaduais e Municipais. Poder Judiciário – Nacional e estadual. Instância do Poder Judiciário na República Federativa. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: QUARTO BIMESTRE. Seminários temáticos: Adolescência e juventude. Seminários temáticos: Droga e assistência social. Seminários temáticos: Desenvolvimento social e político da comunidade organizada. Seminários temáticos: Elaboração de projeto social para a comunidade. Como fazê-lo? Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL MICHELSON NOBRE DA SILVA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO
“Brasil, uma Nação Republicana”
Professor César Augusto Venâncio da Silva
TERCEIRO ANO.
DISICIPLINA: SOCIOLOGIA III.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES OBJETIVADAS.
Compreender as diferenças entre a teoria e prática dentro dos discursos promovidos pelas ciências sociais, acerca da realidade vivida no cotidiano e na esfera do senso comum. Construir a partir dos elementos fornecidos, uma análise que possibilite uma leitura crítica das situações experimentadas no dia-a-dia, cotidiano. Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de gênero, etnias e segmentos sociais, com vista aos princípios de respeito à diversidade social. Compreensão da realidade econômica, social e política da sociedade brasileira.
METODOLOGIA.
Aulas expositivas em sala, trabalhos extraclasses e atividades em classe. Pesquisas direcionadas no livro e na WEB-INTERNET.
AVALIAÇÃO.
Em cada aula teremos exercícios avaliativos com pontuação variando de 0,05 a meio ponto. Prova bimestral dissertativa e subjetiva com avaliação hermenêutica dos pontos debatidos no curso do bimestre, podendo eventualmente utilizar-se de fontes teóricas bibliográficas como suporte de reflexão textual.
EMENTA: PRIMEIRO BIMESTRE. Apresentação geral da organização social. Escola. Igreja. Positivismo, metafísica para compreensão cientifica e metodológica. Cidadania brasileira. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: SEGUNDO BIMESTRE. Antropologia cultural. Antropologia cultural geral (four-field-approach) Antropologia física (também conhecida como antropologia biológica). Arqueologia e a lingüística. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: TERCEIRO BIMESTRE. Pensamento político brasileiro. Desemprego, violência, criminalidade, drogas e sexualidade, preconceitos, prostituição, direitos sociais, inclusão e exclusão social. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.
EMENTA: QUARTO BIMESTRE. Pensamento político brasileiro e a constituição republicana de 1891 e 1988. Cem anos de sociedade republicana. Desemprego, violência, criminalidade, drogas e sexualidade, preconceitos, prostituição, direitos sociais, inclusão e exclusão social diante da carta política e revolução social do “ter o direito prático”. Prova do bimestre de caráter dissertativo e subjetivo.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FILOSOFIA E ANTROPOLOGIA

Povos indígenas do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa
Povos indígenas do Brasil
Brazilian indians 000.JPG
Índios respectivamente das tribos:
Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Tapirapés, Rikbaktsa e Bororó
População total

519.000
0,4% da população do Brasil[1]

Regiões com população significativa
Brasil, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste
Línguas
Línguas indígenas e Português
Religiões
Religiões tradicionais e Cristianismo
Grupos étnicos relacionados
Povos ameríndios

Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.

Os povos indígenas do Brasil compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios. Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.

Muitas das tribos que existiam no país à época de Cabral desapareceram, quer absorvidas na sociedade dos colonizadores, quer dizimadas pela violência a que os índios em geral foram submetidos durante os últimos cinco séculos. Nesse período, nações inteiras foram massacradas ou escravizadas, explícita ou disfarçadamente, ou morreram de doenças e fome depois que suas terras foram tomadas e seus meios de sobrevivência foram destruídos. A catequização por missionários europeus levou ao desaparecimento de suas crenças religiosas e outras tradições culturais; e a relocação forçada provocou enorme mistura de povos. Muitas das comunidades indígenas que ainda sobrevivem enfrentam miséria, doenças, descaso das autoridades e discriminação pelo resto da sociedade.[2]

Índice

[esconder]

[editar] Origens e história

"Família de um chefe Camacã se preparando para a festa", por Jean-Baptiste Debret.

Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, organizadas pela arqueóloga Niède Guidon no interior do Piauí, registram indícios da presença humana datados como anteriores a 10 mil anos.[3] A maioria dos pesquisadores acreditam que o povoamento da América do Sul deu-se a partir de 20 mil a.C.[4]

Indícios arqueológicos no Brasil apontam para a presença humana em achados datados de 16 mil a.C., de 14.200 a.C. e de 12.770 a.C. em Lagoa Santa (MG), Rio Claro (SP) e Ibicuí (RS).[4] Em Lapa Vermelha, (Minas Gerais), foi encontrado um verdadeiro cemitério com ossos datados em 12 mil anos, o primeiro dos quais encontrado por Annette Laming-Emperaire na década de 1970 e que foi "batizado" de Luzia[3] e que parecia mais aparentada com os aborígenes da Austrália ou com negrito das Ilhas Andaman.

[editar] Extermínio

Nativos brasileiros, por Jean-Baptiste Debret.

Estimativas da população indígena na época do descobrimento apontam que existiam no território Brasileiro, mais de mil povos, sendo cinco milhões de indígenas. Hoje em dia, são 227 povos, e sua população está em torno de 400 mil. As razões para isso são muitas, desde agressão direta de colonizadores a epidemias de doenças para as quais os índios não tinham imunidade ou cura conhecidas.

Durante o século XIX, com os avanços em epidemiologia, casos documentados começaram a aparecer, de brasileiros usando epidemias de varíola como arma biológica contra os índios. Um caso "clássico", segundo antropólogo Mércio Pereira Gomes, é o da vila de Caxias, no Sul do Maranhão, por volta de 1816. Fazendeiros, para conseguir mais terras, resolveram "presentear" os índios timbira com roupas de pessoas infectadas pela doença (que normalmente são queimadas para evitar contaminação). Os índios levaram as roupas para as aldeias e logo os fazendeiros tinham muito mais terra livre para a criação de gado. Casos similares ocorreram por toda América do Sul[5] As "doenças do homem branco" ainda afetam tribos indígenas no Amazonas.[6]

[editar] Povos indígenas emergentes

Da esquerda para a direita: Dona Tereza Kariri, Bida Jenipapo-Kanindé, Cacique Pequena Jenipapo-Kanindé, Fernando Tremembé e Jamille Kariri. Participantes do II Encontro do Povo Kariri, realizado em Crateús - Ceará, em junho de 2007.

A partir das últimas décadas do século XX, aparecem novas etnias quando populações miscigenadas reivindicam a condição de povo indígena. Isto ocorre principalmente no nordeste brasileiro. São exemplos desse processo:

[editar] Cultura

Índia guajajara e seu filho.

Há grande diversidade cultural entre os povos indígenas no Brasil, mas há também características comuns:

  • A habitação coletiva, com as casas dispostas em relação a um espaço cerimonial que pode ser no centro ou não;
  • A vida cerimonial é a base da cultura de cada grupo, com as festas que reúnem pessoas de outras aldeias, os ritos de passagem dos adolescentes de ambos os sexos, os rituais de cura e outros;
  • A arte faz parte da vida diária, e é encontrada nos potes, nas redes e esteiras, nos bancos para homens e mulheres, e na pintura corporal, sempre presente nos homens;
  • A educação das crianças se faz por todos os habitantes da aldeia, desde cedo aprendem a realizar as tarefas necessárias à sobrevivência, tornando-se independentes.

A família podia ser monogâmica ou poligâmica. Deixaram forte herança cultural nos alimentos, tendo ensinado o europeu a comer mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos objetos, suas redes e jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca; no vocabulário: em topônimos como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu. Ensinaram algumas técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha. E deixaram no brasileiro hábitos como o uso do tabaco e o costume do banho diário.

No Brasil colonial os portugueses tiveram como aliados os índios aldeados, os quais se tornaram súditos da Coroa.

[editar] Estatuto do Índio e legislação

Índio pataxó.

O Serviço de Proteção ao Índio (SPI) foi criado em 1910. O Estatuto do Índio ainda determina que "os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar".[7] Apesar dos diversos decretos, o índio brasileiro tem que se integrar na cultura brasileira para requerer emancipação.[8][9][10]

[editar] Dia do Índio

O Dia do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Eles haviam boicotado os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.

[editar] Organizações e associações indígenas

As associações e organizações indígenas surgiram, no Brasil, ainda durante o século XX, nos anos 80. Entre os organismos e associações nativas que têm como objetivo estatutário a defesa dos direitos humanos dos povos indígenas incluem-se o Warã Instituto Indígena Brasileiro[11] e o GRUMIN.[12] Com o objetivo de preservar e difundir a cultura indígena e facilitar o acesso à informação e comunicação entre as diferentes nações indígenas foi fundado o Índios online.[13]

[editar] Os povos indígenas do Brasil

A denominação mais conhecida das várias etnias não é quase nunca a forma como seus membros se referem a si mesmos, e sim o nome dado a ela pelos brancos ou por outras etnias, muitas vezes inimigas, que os chamavam de forma depreciativa, como é o caso dos caiapós.

Entre as primeiras obras publicadas sobre os povos indígenas brasileiros, no século XVI, encontram-se os livros escritos pelo mercenário alemão Hans Staden, pelo missionário francês Jean de Léry e pelo historiador português Pero de Magalhães Gândavo.[4] O primeiro inventário dos nativos brasileiros só foi feito em 1884, pelo viajante alemão Karl von den Steinen, que registrou a presença de quatro grupos ou nações indígenas, de acordo com as suas línguas: tupis-guaranis, ou tapuias, nuaruaques ou maipurés e caraíbas ou caribas. Von den Steinen também assinala quatro grupos linguísticos: tupi, macro-jê, caribe e aruaque.

[editar] Reservas indígenas

A definição de áreas de proteção às comunidades indígenas foram lideradas por Orlando Villas Bôas que em 1941 lançou a expedição chamada Roncador-Xingu. Em 1961 foi criada a primeira reserva, o Parque Indígena do Xingu com forte atuação de Villas Bôas, seus irmãos Leonardo, Cláudio, Marechal Rondon, Darcy Ribeiro, entre outros,[14] para que a natureza, os povos nativos da região, suas culturas e costumes fossem preservados.[15] O modelo de criação das reservas indígenas mostrou-se como um dos únicos meios para que a cultura, os povos pré-coloniais remanescentes e mesmo a natureza sejam preservados nessas reservas. Em 1967 foi criada a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que passou a definir políticas de proteção às comunidades indígenas brasileiras.

A demarcação de reservas indígenas é muitas vezes cercada de críticas favoráveis e desfavoráveis por vários setores da mídia e pela população afetada. O modelo das reservas indígenas demarcadas pela FUNAI difere no modelo norte-americano onde as terras passam a pertencer aos povos indígenas. No Brasil as reservas indígenas demarcadas pela FUNAI pertencem ao governo brasileiro para usufruto vitalício dos índios,[16] não havendo portanto como associá-las a uma perda de soberania. Uma crítica comum sobre as reservas indígenas brasileiras considera a atuação de ONGs nacionais e internacionais junto às comunidades indígenas sem que se tenha o conhecimento preciso da natureza da atuação dessas organizações. Nesse sentido controles mais rígidos sobre a atuação das ONGs junto às comunidades indígenas estão sendo estudados.[17]

[editar] Dez municípios brasileiros com maior população indígena

Segundo dados do recenseamento de 2000, feito pelo IBGE,[18] dos dez municípios brasileiros com maior população autodeclarada indígena, cinco estavam em na Região Norte e dois na Região Sul. Os três restantes são no Nordeste, Sudeste e Centro Oeste, desmontando o caráter ubíquo da população autóctone do Brasil.

Referências

[editar] Ver também

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[editar] Ligações externas

Commons
Filmes